11 de ago. de 2010

EVANGELISMO NA ESCOLA

CONGRESSO DISTRITAL DE JOVENS EM FRANCA

A imposição de limites a si mesmo é o caminho para o centro da vontade de Deus

Gostaria de trazer à memória o trecho do versículo 28 do capítulo 25 do Livro de Provérbios, que diz o seguinte: “Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito”.

A comparação entre a cidade sem muros e o homem que não controla o próprio espírito se dá pela falta de limites. Na época em que o texto bíblico foi escrito, uma cidade que não fosse cercada por muros era totalmente vulnerável. Os muros tinham a função de guardar e, por meio do controle de quem entrava e saía de sua extensão, trazer segurança. Por isso, tanto quanto uma cidade sem muros, um homem sem limites encontra-se desprotegido.

A falta de limites é comum nos nossos dias, não apenas no sentido dos “exageros” a que uma pessoa se possa permitir, mas no sentido literal da palavra, em que ela ultrapassa o limite do espaço do próximo e, em função do desrespeito e (muitas vezes) da agressividade, expõe e torna vulnerável a individualidade do outro.

Há que se mudar. É necessário que se compreenda que somente o autocontrole e a “contenção do espírito”, são capazes de trazer o discernimento do certo e do errado, do que é bom e do que é decididamente ruim.

É somente em face da aquietação interior que Deus pode derramar do seu próprio Espírito e, assim, conduzi-lo a uma vida de harmonia para com os que o cercam, o que, por fim, o leva cada vez mais ao centro da vontade do Altíssimo.

Alguém que impõe restrições a si próprio, de fato, está-se deixando edificar por balizas que lhe podem proporcionar a verdadeira qualidade de vida. E é exatamente isso que Deus reserva para os que amam a sua palavra, que amam o seu santo nome.

Fique na paz,

CULTO DO AMIGO

A sabedoria ou a tolice: qual você escolhe?

O texto que gostaria de abordar hoje encontra-se no capítulo 14 do Livro de Provérbios. Nesse capítulo, o versículo 8 diz o seguinte: “A sabedoria do prudente é entender o seu caminho, mas a estultícia dos tolos é enganar”.

Eis uma passagem de grande valor. Nela, de maneira muito objetiva e até mesmo incisiva, a Bíblia declara que a sabedoria, a essência do saber, está em conhecermos os nossos caminhos; e, contrariamente, a desgraça e a estultícia, em promovermos o engano. Assim, o sábio e o tolo são contrastados por meio de suas escolhas.

De fato, há nesta terra sábios e tolos. Os últimos são bastante conhecidos. Os tolos são aqueles que desejam se dar bem a qualquer custo e, portanto, não medem esforços para conseguir os seus objetivos: são pessoas que enganam, ludibriam, usurpam. Os tolos mentem e de tal forma, que acreditam em suas próprias mentiras.

O retorno para os tolos também é sabido: a tristeza, o vazio, a decepção e, na maioria dos casos, a perda do bom nome e do respeito familiar e social. Uma vez que a “lei da semeadura” é sempre cumprida — e que atributos como a mentira e a falsidade não levam a lugar algum —, mesmo que demore, o engano fatalmente vem cobrar o seu preço.

Certamente não passa o mesmo aos sábios. Se os sábios buscam conhecer o seu caminho, sábios são aqueles que procuram compreender esta vida, a história de sua passagem por aqui e, consequentemente, o seu ponto de partida, os propósitos de sua existência e o lugar onde desejam chegar.

Os sábios tampouco estão sozinhos. Eles contam com a direção de Deus, que os criou e sabe tudo sobre eles e que, como fonte inesgotável de amor, pode conferir-lhes tudo de que necessitam e orientá-los para viver com inteligência, intrepidez e ousadia, e tendo paz e honra com todos. A sabedoria não está nos estudos ou nos diplomas universitários, mas no conhecimento das razões espirituais e do sentido da sua vida.

Por isso, se você anda vivendo como tolo, mude de lado sem demora. Empenhe-se em descobrir e conhecer o seu caminho e aquele que é, Ele próprio, “o caminho, a verdade e a vida”. Apegue-se com fé às Suas palavras e tenha acesso irrestrito ao coração de Deus, onde se encontra a verdadeira sabedoria.
Escudo para os sinceros

Provérbios 2:7 - Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade,

Eu fui líder de jovens muitos anos. E como vocês sabem, a juventude cristã passa por diversos dilemas, e muitas vezes, pode ceder a pecados como rebeldia e ingratidão. Um dos jovens do meu grupo, por descuido, entregou seu coração a rebelião e tramou me difamar publicamente numa de nossas reuniões de oração, que ocorriam todas as sextas-feiras a noite. Eu não sabia de nada, e estava prestes a ser humilhado diante de todos os meus jovens com alguma artimanha do rapaz.

Neste dia, meu pastor estava a disposição dos irmãos na igreja, e decidi convidá-lo para pregar. Foi uma inspiração celestial. Quando cheguei a sala de oração com ele, e o meu opositor o viu, esfriou o desejo de prosseguir com seu plano. O Senhor cumpriu sua palavra em minha vida, reservando-me sabedoria, naquele momento, sobrenatural e sendo meu escudo para aquela situação de sinceridade.

Hoje esse rapaz é um grande amigo, pois o Senhor muda todas as circunstâncias. E Ele me inspira a lhe dizer que alguns inimigos humanos se tornarão seus amigos, para você perceber que este Deus cuida de você!
De Que Lembrar, Na Mocidade |

Eclesiastes 12:1 - ¶ Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;

Indo na contramão de todos aqueles que enxergam, no período da juventude, a melhor época de “gozar” a vida, sem nenhuma preocupação com o futuro, Salomão recomenda: “Lembra-te do Teu Criador, nos dias da tua mocidade” (Eclesiastes 12:1).

Enganam-se aqueles que ensinam que a mocidade é, por natureza, frívola. E é ilustrativo observar que, na sua maioria, os adultos que mais exploram comercialmente os jovens são, exatamente, os indivíduos que propalam o descompromisso dos moços com relação a coisas produtivas. Porque é próprio do marketing sem compromisso humano a atitude de sugar os recursos dos seus consumidores, sem nenhuma intenção construtiva.

Jovens que são respeitados, por causa de suas características de idealismo e de envolvimento intenso, respondem entusiasticamente aos desafios elevados que recebem. Deuses e religiões que meramente repetem o passado e se limitam a rituais sem muito significado ou aplicações no cotidiano, não atraem os jovens. O Criador dos moços deve ser, no mínimo, uma entidade viva, profunda, realizadora, como diz a Bíblia. Este Criador, quando descoberto pelos moços, é abraçado, amado, seguido. É este Criador entusiasmante que devemos anunciar aos jovens, nos dias da sua mocidade.
Inabaláveis por meio da fé O capítulo 125 do Livro de Salmos atesta sobre aqueles que confiam no Senhor, de que são comparáveis aos montes de Sião, que não se abalam, mas “permanecem para sempre” (v. 1). Como é gratificante encontrarmos pessoas assim! Os que vivem nessa condição são pessoas inabaláveis que, revestidas com um espírito de fortaleza, são capazes de vencer toda e qualquer adversidade, sem se desgastarem ou desesperarem-se de algum modo. Essas pessoas também se mantêm bem com Deus, com suas famílias e consigo mesmas. Não obstante às lutas diárias que tenham de enfrentar, conseguem atravessar as fases ruins sem imputar culpa a outros ou desequilibrarem-se, uma condição invejável, uma vez que geralmente temos a tendência ou a representar um papel contrário ao que estamos vivendo ou a magoar os que estão ao nosso redor quando as coisas não vão bem. Essa condição é obtida por meio da fé. Aquele que crê entende que há um Deus provedor, um Deus de amor que nos sustenta e que escuta e responde as nossas orações. Assim, à medida que aprende a confiar e a entregar os seus problemas, suas metas e desafios não mais lhe pertencem, mas passam a ser compartilhadas por Deus, o que fará toda a diferença.