2 de set. de 2010

O maior sonho ou a maior necessidade?

Diante dos afazeres e preocupações do cotidiano alguns ficam confusos, sentem-se inseguros para tomar decisões, com muitos pensamentos que lhes fazem ficar em dúvida sobre qual decisão tomar. Todavia a pergunta é: por que isso acontece? Vamos buscar a resposta na Palavra de Deus, mais precisamente no Livro de Jó, onde está escrito: “Se projetas alguma coisa, ela te sairá bem, e a luz brilhará em teus caminhos” (Jó 22.28).
Note que não está escrito “Se projetas muitas coisas”, mas, sim, “Se projetas alguma coisa (...)”, ou seja, é preciso resolver um problema de cada vez. Em outras palavras, as pessoas fazem muitos projetos e querem que todos se realizem ao mesmo tempo. Então, com uma fé dividida, minada por dúvidas, a pessoa não vê resultados. Há quem pense que Deus não quer que ela nasça de novo, que tenha uma nova vida. No entanto, essa luz, descrita na passagem bíblica, simboliza o próprio Deus que tem todo o interesse de que nos tornemos Seus filhos, para que, ao recebermos a autoridade divina, possamos conquistar absolutamente tudo o que desejarmos. Contudo, o texto sagrado também revela que há um caminho a ser trilhado até essa conquista.
Está escrito: "Porém novilho ou cordeiro desproporcionados poderás oferecer por oferta voluntária, mas, por voto, não será aceito." (Levítico 22.23). Isso significa que o seu esforço tem que ser proporcional àquilo que você deseja conquistar. Afinal, o seu pedido é que define se a sua fé é forte ou débil, pois o que parece sacrifício aos seus olhos pode não ser aos olhos de Deus. Quer dizer, apesar do seu empenho e dedicação, ainda não obteve os resultados esperados porque seus esforços estão divididos entre os muitos pedidos que você fez a Deus, ou seja, você dividiu o seu sacrifício, tornando-o desproporcional, inferior ao que está buscando.
Portanto, temos que deixar o sentimento de lado e agirmos pela fé, pois “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11.6). De repente, você tem mil sonhos, mas precisa escolher entre eles qual é o mais importante. Tem que analisar a situação e tomar uma decisão com os pés no chão e, a partir daí, perseguir seu objetivo até alcançá-lo. É como uma mulher que está grávida e se prepara para o nascimento da criança. Porém, enquanto isso não acontece, ela vive em função daquele bebê, pensando noite e dia como será aquele filho tão desejado.
Durante o caminho que você terá que trilhar até o seu objetivo, surgirão obstáculos, dificuldades, vozes contrárias e pensamentos negativos para desviá-lo do seu alvo e deter a sua fé e te desviar do seu sonho. Se você for fraco e se deixar levar pelas "aves de rapina", ou seja, por pessoas que querem atrapalhá-lo, Deus não poderá fazer nada, afinal, a opção foi sua. Mas, se você for forte, definido em busca do seu maior sonho ou sua maior necessidade, a voz de Deus prevalecerá, a luz divina vai brilhar e o que você determinou vai acontecer.

Deus se revela a quem é sincero

Nesta vida, sabemos que as nossas escolhas são determinantes do nosso futuro e, por conseguinte, que as escolhas certas levam ao bem-estar e à felicidade. É também uma preocupação crescente o lado espiritual da nossa caminhada. Especialmente nos dias atuais, o mundo revela um anseio pelo sobrenatural, o conhecimento de Deus, pelas coisas que tem valor eterno, não sem a iniciativa de fazer a escolha certa.
Da parte do Pai, esse momento é aguardado com ansiedade, de acordo com a afirmação de Jesus no versículo 21 do capítulo 14 do evangelho de João: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele”.
De fato, esse é o caminho para que Jesus seja manifesto. Mas como amar o Senhor e guardar os seus mandamentos? A resposta é simples: achegando-se a ele e crendo que as suas palavras são verdadeiras. E a “receita”, uma oração sincera, que expresse não apenas o seu desejo, mas a sua necessidade do Pai, e que pode ser revelada no simples apelo, “Deus, se o senhor existe, dê-me uma prova”.
Por certo Deus não dá sinais de sua presença aos céticos, àqueles que o desprezam e mantêm-se indiferentes às suas palavras, e, ainda, aos que, de algum modo, endureceram-se para a sua voz. Mas a ousadia dos que em vez das vestes, rasgam o próprio coração diante dele será recompensada com a veracidade da afirmação de Jesus.

O QUE VOCÊ VALORIZA

 Há alguns dias, assisti aos depoimentos de um surfista profissional, ganhador de vários títulos, um sharper renomado e um empresário do automobilismo e considerei as suas histórias. Chamou-me a atenção, especialmente o fato de que, apesar das conquistas, da fama e da (consequente) recompensa financeira, esses homens não se sentiam completos até que tivessem tido um encontro com Jesus. É disso que quero tratar hoje.
A Bíblia Sagrada instrui, no capítulo 12 do Evangelho de Lucas (nas palavras de Jesus) a que nos acautelemos da avareza “[p]orque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (v. 15b). Esse texto mantém-se atual porque aborda a cultura do materialismo, vigente nas sociedades de todos os tempos.
No mundo em que vivemos, por exemplo, infelizmente, cultiva-se o pensamento de que quanto mais possuirmos e conquistarmos, em termos materiais, mais seremos felizes. Com isso, não são poucos os que cedem espaço para um monstro interior, que, à medida que se agiganta, transforma-os em pessoas superficiais e consumistas, que colocam na aquisição de bens (de uma peça de roupa a uma propriedade) a chave para os sentimentos de paz, amor e felicidade.
De fato, o dinheiro pode traduzir-se em sensações de prazer e bem-estar. No entanto, como enfatizado por Jesus, o homem não vale por aquilo que possui. Assim, o engano da idéia de que o dinheiro é tudo está no apego e amor a ele. O homem deve ser medido por aquilo que é, sendo, certamente, o seu caráter o determinante do seu valor.
Por exemplo, o dinheiro revela-se inútil diante de um casamento destruído, uma doença incurável, o descontrole emocional, a perda dos amigos, a solidão e tantas outras mazelas, nas quais a prosperidade financeira não pode interferir. E sabemos que a idéia dos egípcios de que as riquezas levadas consigo para o túmulo lhes garantiria a felicidade eterna há muito demonstrou-se enganosa.
A chave está, assim, no questionamento daquilo que valorizamos e, principalmente, em colocarmos o aspecto espiritual da nossa existência acima das outras coisas. Um outro fato é que o valor que temos não é medido pelos homens e seus padrões de julgamento, mas por Deus. É o Pai quem determina a nossa identidade e o nosso valor. O que temos a fazer, então, é buscarmos um encontro com ele. Nele estarão os valores eternos e a essência da felicidade.

Aprofunde-se: o aprofundamento faz concretizar os planos de Deus para você

A perseverança na vida com Deus é um dos segredos para a concretização de seus planos para nós. O Salmo 100 afirma, no versículo 5, que a fidelidade do Senhor permanece ao longo das gerações, e o mesmo se deve dar conosco em relação a ele.
Não é fácil dar continuidade às coisas que iniciamos, supostamente a razão por que muitas pessoas desistem de suas empreitadas ao primeiro sinal de dificuldade. E, na caminhada do evangelho, semelhantemente, é grande o número dos que não levam adiante o compromisso com o Senhor.
O que se dá em ambos os casos é a (falsa) crença nos resultados rápidos, no “lucro imediato”, a urgência de uma geração habituada aos restaurantes do tipo fast food e à velocidade das rajadas de tiros na última geração de video-games; e cujos resultados têm a superficialidade como carro-chefe.
Com isso, sobressaem na sociedade o egoísmo e o proveito próprio e não raramente a falta de escrúpulos. É preciso, assim, que se pense num aprofundamento das pequenas coisas, em seguir adiante com o que um dia foi iniciado (na vida pessoal e com Deus), fazendo da constância o meio de se chegar onde se deseja.
A profundidade está relacionada com a idéia de que o que fazemos hoje é o alicerce do amanhã. Se você entender essa verdade vai perceber, em pouco tempo, que está construindo uma história sólida e verdadeira, que está, de fato, concretizando o seu futuro e, mais que isso, realizando sonhos que, antes de serem seus, são do próprio Deus para você.

Meu Pai continua trabalhando

Mateus 5:17 - Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.

Para justificar Seu direito de curar pessoas mesmo no dia do sábado, o Mestre respondeu aos Seus detratores: "Disse-lhes Jesus - Meu Pai continua trabalhando até hoje e Eu também estou trabalhando" (Mateus 5:17).
Séculos de experiência humana têm demonstrado a sabedoria bíblica que ensina que seis dias de trabalho exige um dia de repouso. O conceito do descanso semanal não foi criado para se tornar um simples ritual religioso. Jesus afirmou: "o sábado foi feito por causa do homem". Na perspectiva do Mestre, o sábado visa a criar um ócio espiritualmente ativo.
A idéia do Senhor foi, na realidade, a de confirmar a dignidade do trabalho. Trabalho que, desde o Éden, recebemos para executar. O bom senso bíblico esclarece: "o que te vier às mãos para fazer, faze-o segundo as tuas forças". Em outras palavras, faze-o com racionalidade, faze-o com equilíbrio, faze-o com eficiência. Faze-o como faz o Pai celestial, que nos ensinou a trabalhar e que "continua trabalhando até hoje".

FORÇA NA FRAQUEZA

2 Coríntios 12:9 - E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.

Paulo achava que o seu "espinho na carne" era uma fonte de fraqueza. O Senhor, porém, explicou-lhe como Ele transforma fraquezas em fortalecimento: "Disse-me - a minha graça te basta, porque a Minha força se aperfeiçoa na fraqueza" (II Coríntios 12:9).
Técnicos especializados em preparação física nos ensinam como fortalecer nossos músculos frágeis. Se não forem trabalhados com capacidade anatômica e fisiológica, tais músculos ficam lesados e podem romper-se. Bem exercitados, entretanto, músculos frágeis ficam fortalecidos e resistentes. Mesmo que, no processo do treinamento, haja algum cansaço e certa dor local.
Nosso fortalecimento espiritual acontece de forma parecida. O Senhor quer que entreguemos a Ele nossos músculos espirituais frágeis. Quando, pela fé, colocamos nossos defeitos nas poderosas mãos do Senhor, Seu treinamento transforma nossa fraqueza em força. Muitas vezes, o processo é dolorido, tipo "espinho na carne". Todavia, quando finalmente aceitamos a graça e a orientação divina, chegamos à mesma conclusão do Apóstolo: "quando estou fraco, então estou forte".

Lidando nos tempos trabalhosos

                       Salmos 42:11 - Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus.

Você deve estar pensando: "O irmão Sérgio divagou dessa vez. Foi, voltou, mas não me deu uma receita para sair dessa situação". Olha, pode até ser que eu tenha divagado, pois o assunto da fé é complexo.
Mas, na verdade, quero lhe dizer que não existe uma receita. E aqui, vou voltar no assunto que mais assombra os cristãos: "o esperar em Deus". A nossa luta tem hora para começar, e hora para terminar.
Cada tribulação que você enfrentar tem prazo de validade, e graças a Deus que estará do nosso lado a cada momento. Eu sei que está difícil (ah, se eu pudesse lhe contar metade do que tenho enfrentado), mas o Senhor não irá lhe abandonar!
Creia Nisso!

SEJAMOS REAJUSTADOS

Se lermos o capítulo inteiro,iremos saber que o Amado Apóstolo Paulo falava ali aos seus irmãos em Corinto.O termo “A vossa perfeição”,muitas das vezes refere-se a reajustar-se para estar perfeito,ou até mesmo alinhar-se.
Podemos ilustrar isso como um braço quebrado.O médico ali tenta reajustar o osso quebrado tentando colocá-lo no lugar,sendo assim um processo bem doloroso.Assim os irmãos em Corinto precisavam estarem “perfeitos”.Mas como assim?

Um exame naquela Igreja,nos ajudará a entender porque o Apóstolo Paulo se preocupava tanto assim.
Em uma carta anterior,o apóstolo falou de algumas situações que estavam acontecendo na Igreja local: divisões(1Co 1:10-12); imoralidade(1Co 5:1); contendas(1Co 6:7); uso abusivo da liberdade cristã(1Co 8:10; 10:24-28); atitudes inadequadas com respeito à ceia do Senhor(1Co 11:17-22), ao culto(1Co 12:3), aos dons(1Co 12:16-21) e à ressurreição(1Co 15:12).
Alguns desses pecados não haviam sido ainda superados por alguns membros da igreja(12:20,21). Por influência dos falsos apóstolos, alguns crentes lideravam uma frente de oposição ao próprio ministério de Paulo(13:3).

Assim os irmãos em Corinto precisavam se “reajustar”,por assim dizer a se corrigirem e a próxima carta,2 Coríntios 7:11 indica claramente isso.

Comentários
Imagine um imenso navio.Para navegarmos nele é indispensável que confiemos nos seus principais equipamentos de navegação,sem a qual ele seria apenas um navio sem rumo,sem senso de direção e poderia facilmente ficar à deriva.Mesmo que alguém duvidasse dos procedimentos,o comandante poderia convidá-la a ir à ponte de comando e mostrá-la os equipamentos: Bússolas giroscópicas,radar,receptores de sinais de satélite e até mesmo o comum “sextante”.Embora as explicações técnicas possam parecer longe da compreensão de alguns,a pessoa pode entender um princípio básico da navegação:Correção de curso.Auxiliado pelo equipamento de navegação,o comandante poderia compensar as correntes marítimas,os ventos por reajustes.sem tais reajustes,poderia errar seu destino e não chegar a lugar algum.

Discipulo: Samuel Cunha Silveira

ACONTECEU KK CHACARA COM OS JOVENS E ADOLESCENTES